terça-feira, dezembro 18, 2007

Tem umas coisas que me irritam um monte.
Outro dia estava almoçando com uma amiga no alemão - delícia de pato com purê de maçã - e a gente falando desse nosso mercado, das escolhas que você faz, das pessoas que você encontra e ...
Lembrei duma chamada duma entrevista da Maitê Proença no rádio e aquela mania - que eu incorporei, admito - de chamar todo mundo de "anjo", "querido", "gato"...
E, nada contra você vender seu peixe, mas, olha só que coisa chatíssima: ninguém fala das realizações e dos projetos, só do quanto é interessantíssimo, que filmes trendy assistiu e toda aquela lenga lenga modernexxxxx, quando, de fato, o fazer, o trabalho nosso de todo dia é muito mais interessante e o que importa mesmo é SER MAIS.
E se ainda essa gente chatíssima, cheia de lorota ganhasse rios de dinheiro, well, ia ser um modelo a ser seguido, mas de fato...
Sei lá.
Deve ser um vento noroeste pegando errado, mas me dá uma preguiça, um cansaço misturado com irritação dessa demanda bocó!
Essa coisa chata de freqüentar uns lugares onde todo mundo faz um carão absurdo e que dizem tão pouco sobre a gente, ora, pra quê?

Que bom que as férias estão chegando.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Curtas...

* o casal neutralizou o nascimento da criança.
Todo ano, a menina era presenteada com mais uma neutralização.
Aos oito anos, ela mandou a neutralização pro espaço. Ela também merecia uma Barbie.

* não sei como a gente pode sobreviver sem ser devidamente apresentada à sociedade aos quinze anos.
Obviamente, o debut continua sendo super coerente.
Espantoso é que o debut da neta da Carmem Mayrink da Veiga (aquela mesma, que trabalha "como uma moura") tenha sido comentado na Veja. O debut e a admirável estrutra óssea. Quase um leilão de cavalos.

* e se uma das minhas sobrinhas resolver debutar?

* como a gente neutraliza isso????

quarta-feira, novembro 28, 2007

Hoje eu tô puta. Dormi pouco, mal e ainda fui bacana. Mas eu não sou assim tão bacana.

Sabe quando parece que, se você abrir a boca, tudo que vai sair vai ser afiado e malvado?
Sabe quando você não consegue sorrir?

Hoje eu tô assim.

É meio raro, mas é o que eu estou sentindo. Pode até não ser legítimo, mas eu fico aqui sentindo que estão montando em mim.
É bastante foda ser uma pessoa legal, é bastante foda ser uma pessoa COMpassiva.
E o melhor é que eu sei que isso só acontece quando eu estou pra ser hiper contrariada. Então, sim, quer dizer que nem começou, fellow partners.

Então sabendo dessas coisas que eu sei, e de mais umas que eu queria não saber, mas também sei, dá vontade de mandar um foda-se pra tudo e desencanar.

E aí começa uma outra história. Quando eu desencano, eu desencano, o que significa a imediata ausência de vontade de me importar. Porque afinal, tá tudo tão ferrado que, pra quê eu vou ficar pra ver o suspiro final, a gorda cantar, essas coisas?

Sim, eu estou muito irritada.


A sorte é que passa...

terça-feira, novembro 27, 2007

Uma vida mais saudável

estava passeando pelo blog do Fonfon e aí eu pensei nessas coisas.

Ok, a idade bateu, os quilos a mais - acumulados ao longo do TCC e da depressão pós-graduação - atingiram o nível máximo de incômodo, a ioga não estava acontecendo e eu voltei pro balé.
Maravilha, personal ballerina garantida, aula só pra mim, duas vezes por semana.
As coisas começam a funcionar assim.
Aí, sexta feira me deu aquela dor de cabeça especial. Enxaqueca. Conheço hiper bem.
Dessa vez, pegou leve, mas seguindo a regra da balzaquianice, o corpo reclama, você abandona mais um mau hábito.
Tô cortando o café. Por sinal, o café é hoje algo insuportável. De gostoso! Claro! Mas a dor de cabeça é horrível demais.
Então tá bom.
Voltamos ao exercício, cortamos o arroz (faz parte, cortar algum carboidrato), diminuimos o açúcar e abolimos a fritura.
Agora o café foi cortado e devido ao acúmulo de gorduritchas em volta dos quadris, acho que o próximo mau hábito a ser limado vai ser a cervejinha...
Aí, talvez, quando eu só comer maçã e frango grelhado, tomar chá de jasmim, eu pare de fazer sexo e comece a fazer ioga.

Namaste.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Jovem Dama 3.0

Bom, então que o negócio é o seguinte: eu cheguei com pele de porcelana aos 30 anos.
Aí que o povo pergunta se eu sinto alguma coisa diferente. De ontem pra hoje, o que mudou é que eu tenho agora na minha CDteca mais um CD da Mercedes Sosa e dois do Arnaldo Antunes!
Eba que coisa ótima!!!!
Mas agora, falando sério...
Ontem no Mestrado ouvi coisas terríveis.
Do tipo "depois dos trinta não dá mais pra comer chocolate sem culpa". Verdade, eu tava tomando um chocolate quente e fiquei olhando desconfiada, mas sem contar as calorias, porque ia ser sem-vergonhice demais.
Principalmente depois do almoço no japa (com saquê)...
Mas agora, né, não dá mais pra adiar o esporte, a dieta, a prudência.
Acabou, gente, eu não tenho mais vinte-e-poucos. Agora já era, sou balzaquiana, sim.


Aí tem aquelas outras coisas, responsabilidades da vida real, manutenção do carro, preparar aula, corrigir trabalho, e o Mestrado, meu D'us!, tem quantos textos mesmo pra ler? E a vida social? E as exposições, e aqueles filmes que você jura que vai ver, onde está o tempo?
Talvez esteja aqui, nesse momento de exercício banal de despejar palavras na rede. Mas ok, se não é exatamente um prazer, é outra coisa, uma distração, pra ficar perto do CD do Arnaldo Antunes e do telefone.


Por sinal, o CD é o Qualquer (ganhei o Paradeiro também, do meu namorado lindo).
A gente foi ver o show duas vezes. A primeira, foi lá no Teatro da FECAP. A outra foi em Atibaia.
Muito bom.
Tem uma música, chamada Contato Imediato, que é especialmente linda.


Olha, eu até queria ter alguma reflexão brilhante sobre este momento tão incrível, mas se for pra falar a verdade, eu tenho lido tantas coisas mais interessantes, que talvez eu fique muito mais tempo sem escrever aqui. Além do que, é claro tem o vestido da reforma, a reforma do vestido e enfim, vai saber.

Sabe? tem um blog muito legal, dum cara que ainda não tem 30 anos. é o www.leandrofonseca.blogspot.com

Até!

domingo, agosto 19, 2007

O Grande Ditador



Terça-feira estava de molho em casa, meio doente. Cama, TV e controle remoto, dei de cara com este filme do Chaplin, já começado.

MAS MUITO BOM!!!!

E aó, o discurso final, pra todo mundo pensar um pouco.




" Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!"

terça-feira, agosto 14, 2007

Gente... notícia arasada. Não é o máximo o Jum Nakao na Nutrisport, dando tapa com luva de pelica nessa gente metida e chata que só vê como "importante" a moda visitada pela mídia queridinha com direito a rega-bofe e descolados?
Me poupa.

Me economiza. Que eu não tenho nem muita paciência nem muita saliva pra gastar.

Recentemente fui questionada sobre as minhas vontades, na maior boa vontade do interlocutor. Mas até aí, que vontades são essas que ele se dispunha a me ajudar a explorar? E, no fim, muito bêbado ele e muito cansada eu, dormimos.

Mas daquela conversa, ficou aquela coisa que ele não conseguiu entender. Que, assim como eu não quero ter minha vida e minhas decisões contestadas e devassadas, principalmente no que só diz respeito a mim, eu não vou fazer o mesmo.

AH! Isso não inclui um ou outro "vai tomar no cu" pra quem ficar bancando o engraçado.

O que é bancar o engraçado?
Meu, ou você é ou não é. E se for forçar a barra que nem aqueles comediantes bostinhas, vai ou vir um sonoro "ora, pois então vai à merda".

E eu perdi a elegância?
Como assim? Se continua sendo claro e direto, conciso demais até... Continuo merecendo um elogio da Royal Academy.

Ah, não confundam essas linhas com mau humor. O humor vai bem, o amor vai ótimo. A saúde está incrível - embora a voz esteja me abandonando em momentos muito importantes.

Nunca me senti mais à vontade com todas as coisas, as flores, as cores e o som das risadas.

Agora só falta ter a grana pras tatuagens. Todas as oito.

quinta-feira, julho 19, 2007

Pra ler sobre moda, tentem o www.jovemdama.wordpress.com.

Se quiser continuar sabendo dos meus maus hábitos visualmente, acesse: www.fotolog.com/reginagolden

Agora, se for só pra saber do meu mau humor, fique por aqui mesmo.
De verdade, eu não sou nada mau humorada, mas, me dizia um certo Alex Doss, eu sou mais séria do que grande parte das pessoas. E tenho uma aparência muito serena, o que faz o povo dar risada, achar exagero eu ter começado a ioga em busca de me apaziguar.
O fato é que eu sou estressada, muito tensa. E, ao mesmo tempo, com a maior parte das coisas, levo tudo muito leve.
E levo o direito de todo mundo opinar - inclusive o meu - muito a sério.

Acho que todo mundo tem direito também a escolher o que melhor aprouver. Mas que eu tenho o direito de fazer minhas escolhas, de acordo com aquilo que eu entendo como a minha verdade.

Faz tempo que, filosoficamente, verdade e definições absolutas "não ornam" (forrrrrrrrrça no érre).
Fico pensando, cá comigo mesma (adoooooooooro essas expressões bem idiotas que só servem pra aumentar o número de palavras do texto, só pra encher o saco), se isso é relativizar demais, e chego a me preocupar, mas é por pouco tempo.

O Rafael Cardoso Denis falou, na palestra que deu no SENAC que o maior elogio que um projeto poderia receber pela Royal Academy era ser elegante. Elegância é coesão, limpeza, apresentação clara. E respeito.

quarta-feira, julho 11, 2007

Descascando

Tem aquela do ex que era meio número que dizia que eu e os amigos éramos aristocratas, imorais, indecentes e sem pudor nenhum de sê-lo.
Verdadeiros esnobes, tomando champanhe e rindo.
Ok, quer dizer então que, se o pateta queria ser depressivo e cabeção, eu tinha que comprar o lifestyle que nem ele comprava as opiniões na Veja toda semana?
Pois é.

Aí, outro dia estava assistindo ao filme "Assassinato de Um Presidente". muito bom - embora eu não tenha muita certeza quanto ao nome - se é esse mesmo. Enfim, é aquele com o Sean Penn.
Muito bom mesmo, o filme.
Mas morri de raiva quando vi o chefe do cara. Me lembrou aquele camarada pra quem eu trabalhei. De fato, o cara poderia ter feito o papel dele, ou poderia ter sido o coach do ator.
O mesmo discurso, o mesmo lay-out (atualizado, mas na base, a mesma coisa), as mesmas leituras (Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas), chegava a arrepiar.
E o cara - não o do filme - se autodenominava "um justo".
Justamente, um perfeito idiota.

Falando em justo... O cara é fã do Justus.
Sim, o cara que foi demitido de "Minha Vida" e demitiu o aprendiz duas vezes. Pitiquento afetado...

Como dizia aquela outra criatura que parece o Grinch de saia e cabelo chanel, é duro ser bem nascida e bem criada.

Cansei de falar o que é - na minha modesta opinião - elegância. Do que é ter uma atitude elegante face á vida.
E uma vez que a elegância parece ter saído de uso, vamos pra pancada.
Sim, porque, em nome da autenticidade, todo mundo "se permite" ser grosseiro, invasivo. Parece um prazer mórbido.
Então, é assim. Ser aut~entico é ser grosso, nada empático e curtir tratar o resto do mundo como lixo.
Que merda de mundo que o povo quer construir pra viver, não acha?

Sentei dois minutos pra falar com uma conhecida que escolheu, pra vida, ser bonitinha e burrinha.
Quando eu a conheci, achei uma coisa, uma menina linda. Mas abre a boca, é o próprio Zé Buscapé.
Aí, nesses dois minutos, a menina me diz basicamente que tudo o que leu, na vida, não enche os balões de um gibi, que pôs a vida em suspenso por causa de um namoro e que não sabe se fazer de si mesma algo que valha.

Me lembrou uma parente que, quando eu larguei a faculdade de Arquitetura, me disse que achava besteira eu prestar vestibular pra Moda, já que meu namorado da época estava indo pro Canadá.
Péraí! Ele era meu namorado, estava indo pra lá pra evoluir, pra estudar e eu - esta filha de minha mãe - ia me fiar num relacionamento, me colocar nas mãos de outra pessoa?

Eu não tenho esquentado o assento de escolas ao longo de mais de duas décadas (quase 3 décadas) pra me deixar estagnar.

E ainda tinha que ouvir que a tonta sou eu...

quinta-feira, junho 14, 2007

Breguices

Tá bom. Eu sou definitivamente pró-brega.
Já fui blasé, mas que fazer se ser brega é muito mais gostoso?
E, afinal, o que é ser brega?
Admito que odeio falar e ouvir buzuzu (fale com biquinho), mas de vez em quando não resito. Bem de vez em quando e bem na intimidade de nós dois.
A-do-ro uma música daquelas que todo mundo conhece a letra e canta junto e é bem besta.
A-do-ro cantar Wando no karaokê. Por sinal é a única coisa admissível no karaokê.
Porque eu detesto mágico e karaokê.
E vamos deixar os "eu odeio" pra outra hora.
Analisando, toda música de amor tem a letra brega, não adianta e eu já falei sobre isso.
Então a qualidade vem por afeto e não por técnica.
Adoro uma coisa mais colorida, florida e tal e coisa, que as gentes até chamam de naif (naive=ingênuo), mas tem um pé no brega, que nem aqueles pesos de porta que eu adoro, de tecidinho floridinho, em forma de cobra, tartaruga, pessoinhas, sapos.
Morro de paixão por todas aquelas coisas que me embaraçavam quando eu era adolescente, tipo tomar uma média na padaria de pé no balcão, minha mãe cantando no karaokê (ela adora), foto de festa de família, todo mundo com aquela cara de... festa de família!
Brega is beautiful.

Para todas as coisas

Tá tudo atrasado.
Não fiz nenhum comentário sobre o Dia dos Namorados, porque, é claro, foi ótimo, even though.
Não falei ainda do computador novo, que é lindo, mas ainda estamos nos adaptando.
Não disse nada sobre o fim do primeiro semestre do mestrado, porque, ora bolas, acabou e eu espero que o próximo seja melhor, eu fique menos ansiosa e aprenda a curtir mais.

Mas eu queria fazer um comentário sobre o comentário tresloucado da semana:

Relaxa e goza!

Muito mal usada recentemente pela ex-prefeita e atual Ministra (sinistra?) Marta ex-Suplicy, mas cabível em muitas outras situações, fica o recado pros chatonildos pentelhérrimos de plantão.
E vamos levar a vida leve porque é curta demais.



Gente! Tem início mais um fashion wicked!

segunda-feira, junho 11, 2007

um computador adolescente

Estou me despedindo do meu IBM Aptiva.
Alguns sabem que eu o chamo carinhosamente de Frankie, a.k.a. Frankenstein, porque de vez em quando ele age como se estivesse vivo.
É um computador adolescente.
Aos doze anos, ele me acompanhou por duas graduações, uma delas inconclusa, várias crises existenciais, madrugadas insones e muitas saudades sendo mortas mais ou menos.
Mas, o lance é que a chegada a adolescência pro Frankie foi difícil. Ele parou de falar primeiro com a Janine, minha outra impressora, e depois com a Wandinha, scanner de mesa fiel. Agora é com a impressora nova, Dorotheia, que ele brigou.
Assim, e porque ele se recusa a sair dessa coisa empacada, não tem gravador de CD e nem porta USB (!!!!!!!!!!!!!!!!!!), eu osu obrigada a me desfazer dele.
Aqui do meu lado, uma caixa guarda seu substituto. Mais moderno, mais bonito e melhor equipado.
Eu sei, que daqui a alguns meses vou esquecer a raiva que esse Frankie aqui vem me fazendo passar e quando a máquina nova começar a engripar, vou sentir saudades do meu Aptiva.

Regina

sexta-feira, junho 08, 2007

Tenho escrito muito, mas por aqueles motivos acadêmicos que já se sabe.
Ok. No início foi bem complicado. E não vou dizer que agora ficou fácil.
Tá de brincadeira, né?
Mas, com um artigo, que confesso, não chegou à metade do que poderia ser, eu encontrei um certo prazer em escrever. E com um outro, o que eu ainda não entreguei, estou aprendendo a escrever em parceria. Muito bom!
Porém com esses artigos, veio uma super dúvida com relação ao projeto. E quando eu tenho dúvidas desse porte, normalmente o negócio é quebrar tudo e começar de novo.
Entende?
Ou seja, como exercício, esse primeiro semestre do mestrado foi bem bacana. Falta agora encontrar um rumo.
Se alguém tiver uma bússola pra me dar, eu aceito de bom grado.

segunda-feira, maio 21, 2007

Bloqueio

Tenho que escrever.
Odeio isso. Eu TENHO que fazer alguma coisa e aí, um mecanismo "x" me desprograma e eu não consigo fazer.
No início, achei que, como tem acontecido desde o início do semestre, eu ia ver o prazo apertando e ia me emputecer e simplesmente ia conseguir tirar de dentro das minhas leituras e conclusões um artigo que não parecesse com nada mais nada menos que um texto acadêmico.
Oh mighty fuck, eu não gosto dos textos acadêmicos.
Por sinal, prefiro escrever livremente.
Muito bem. Quem sabe se eu tentar isso?
Pois, meu caro bulógue, eu tô tentando. Desde as 14 horas, lutando contra a rinite, o sono e a barulheira e o medo de soar banal e desinteressante.
E, mais que isso, massacrante e chata.
Fora aquele problema fatal que é o tal do Design de Moda.
Mas esse eu acho que consegui amarrar.
Resolver, não. Concluir também não precisa.
Putz, me dá leveza e aquele insight? Pode ficar com o troco...

Fora essas dores, vem aquela culpa. Se eu tivesse lido mais (mais o quê?), se eu tivesse me dedicado mais (como????).
Mas como eu nego e nego e nego a culpa e só me prendo à responsabilidade, ok, um abraço. Logo mais, eu escrevo mais, de novo.

Outras tantas coisas - não mais drogas e rock n' roll

Parece que eu deveria sentir falta e achar que o mundo inteiro se diverte enquanto eu estudo, leio e durmo, vou ao cinema e converso com gente que eu gosto.
Mas é que eu não gosto de gente de plástico, com aquela estética montada, tudo tão previsto e superficialmente surpreendente.
É aquele papo das supostas vanguardas que só matraqueiam o que ouviram falar (e onde está a vanguarda nisso?).
E isso tudo me cansa.
Me cansam ares de superioridade, me cansa o desdém e a indelicadeza. Me cansa aquela conversa de gente "descolada" que gira em torno de nada e do nada enorme que essas figuras são. É um imediatismo punk (no future), uma colagem grotesca e escapista de um viver.
Sinto um enorme cansaço com pendores artísticos de fazedores de bricabraques, ou com aquele papo de filosofia em que se lançam dois ou três nomes de peso sem fazer nenhuma relação. Como se dizer "Nietzche" agora e "Lacan" logo adiante representasse muito.

Sendo diferente

Nesse momento confessional de maus hábitos, suponho que vale contar que eu nunca fui um exemplar da espécie que parecesse muito com todo mundo.
E aquela história da adolescência, de ter amigos com quem você se identifica também não foi lá muito verdade. Minhas amigas e meus amigos não eram muito parecidos comigo e eu até fiz - pouca - força pra gostar do que eles gostavam, mas, bom, com o tempo a gente se contenta em ser... diferente.
Durante o primeiro curso superior, ao contrário da maioria, eu não gostava do que fazia. E mais, eu não sentia muita vontade de gostar. E era feminista, o que era confundido com lésbica. Será que ainda é, ou a patrulha do politicamente correto impede todo mundo de sequer questionar?
De toda forma, feminista, heterossexual, estudando arquitetura, querendo fazer moda, lendo por horas a fio e sem vontade nenhuma de estar ali, o que eu uqeria com a imagem respeitável das arquitetas de luzes suaves e chapinha, de saltos na obra?
Bom, aí eu fui fazer Moda e experimentei toda sorte de abuso estético, tirando o megahair... E até isso é um exagero. Porque não experimentei tanto, mudei um pouco, encontrei outros caminhos, mas aquilo que sempre me fez diferente de início não muda.
Ainda não consigo encontrar um lugar para convergir, alguém pra falar das coisas que eu penso, um eco em algum lugar.
Ainda sou diferente. Não incomoda ser diferente, mas esse pensar solitário é de enlouquecer.

quarta-feira, maio 16, 2007

Modóloga em Crise

cada um de nós é um violinista no telhado a tentar arranhar uma melodia agradável e simples sem partir o pescoço



Pois é.
E cá estou eu, Designer de Moda, mestranda em Design, dando um break nos artigos que preciso/tenho que escrever, louca pra falar de quê?
De Moda, de corpo, do corpo e da moda, das loucas e intensas relações da moda, dos pontos de sedução, dessas coisas todas.
Muito a fim de entender o tal do design e cansadíssima de justificar porque fazer Moda é fazer Design, e porque às vezes é Arte e porque outras vezes é artesania.
E que, ok, tá tudo muito bom, não importa que as coisas não sejam fixas e que bacana é viver esse trânsito, até mesmo o trânsito de significações.
Mas enfim, com quem falar sobre isso, ora bolas? Com outras modólogas?
Com outros designers?
E se eu quiser ter a perspectiva de pessoas que vão ouvir todas essas coisas pela primeira vez? E daí?
E daí, meus bons 2 leitores, que ninguém pára pra escutar.
Moda é assim, uma coisa fútil e passageira, quase uma gripe meio forte. E que, tirando o frisson dos desfiles das semanas de moda, ao mundo pouco interessa.
Eu quero dizer que Moda não é essa coisa da roupa, da compra, dos usos, mas é todo o comportamento - sem querer usar a palavra atitude - e as questões do estilo e do corpo.
E o estilo é outra coisa, tem a ver com a marca que o criador imprime naquilo que cria, aquilo que torna o objeto inconfundível e está mesmo na raiz da palavra estilo.
Me cansam as acusações de que quem faz Moda é deslumbrado e não tem nenhuma consciência de atuacão na sociedade.
Me cansam também essas pessoas que, na tentativa de parecer bem diante da sociedade, vestem a camisa da sustentablidade.
O agir de forma responsável com o mundo não exige bandeira.
Foi muito interessante ouvir o Darras na segunda-feira contando que na Franca já não existem mais essas sacolinhas plásticas de mercado, você pode comprar a sua sacola, como aquelas de feira que mamãe tinha, e, quando ela estiver bem velha, você pode trocar, sem custo adicional, por outra nova.
Caso contrário, querido, você vai carregar suas compras nos braços.
Sou a favor das pesquisas de reciclagem para confecção de fios que farão tecidos, mas, apesar de deslumbrante, quanta água é utilizada no processo? E, depois de utilizada, ela é recuperada? Mesmo? Como?
É preciso ter uma visão crítica de todas as informações que recebemos diariamente, questionar, filtrar, perceber as proporções.
Me cansa também a idéia dos resgates, da proteção ao artesanal, tendo em vista que aquilo que é produzido ali, onde quer que seja, é original, único. Mania besta, !
Somos uma nação de mestiços, com mania de exportar o estereótipo, o índio, o negro, o Brasil da cerveja gelada, do futebol e da mulata pelada no Carnaval.
Ou você acha que a índia sabia fazer crochê?
Ou que o holandês não sabia fazer cestaria?
Bom, agora, eu vou voltar ao trabalho.
Namaste.

domingo, maio 06, 2007

Liora's 1st Time

Amigos, colegas, meus quase dois leitores e passantes.
De segunda a sábado, 7 a 12 de maio, acontece na Unidade Morumbi, da Anhembi Morumbi o I Mercadão Morumbi.
Euzinha estarei lá, com as minha bolsinhas e sacolas no stand 11.
O nome é Liora.

Um beijo, e até logo mais,

Regina

sexta-feira, maio 04, 2007

Dando uma pausa na apostila, mas sem vontade de ver TV, ouvir música e, uma vez que a pausa para o cigarro não mais existe, resolvi postar. Faz um tempo e é bom.

Semana que vem tem Bazar lá na Anhembi Morumbi e eu vou ter um stand para as minhas bolsas. Pela primeira vez vou comercializar as minhas pecinhas e estou apostando, lógico.

O mestrado vai bem, obrigado, mas embora tenha pensado muito nele, tirei essa semana para estudar outras coisas. O que vai me apertar lá na frente, mas ok, eu só sei trabalhar no surto mesmo.

Na sede da Namidia, teve recentemente um Tendências Contemporâneas, but, não foi possível comparecer. O que é uma pena. Mas é essa vida de correria, de querer ter tudo: uma carreira, uma pós-graduacão e ainda um relacionamento.

Tô querendo demais?

sexta-feira, abril 27, 2007

Um Pouco de Romance

Ok. Eu sou uma criatura pós-moderna e já provei - algumas vezes - que me divirto muito, namorando ou não.
Mas, esses dias estava lembrando da Mandinha, e dessas coisas que a gente ficava falando, desse negócio de ser romântica incurável.
Certo que, na época, ambas tínhamos escolhido crápulas para nos apaixonar e estávamos comendo do mesmo saco de sal.
Mas eu me lembrava daquilo que nos fazia querer tão bem àqueles escrotos... alguns malditos minutos de romance.
Era um jeito de olhar, um não sei quê que te faz sentir como se fosse possível ser mesmo a mais maravilhosa mulher do mundo e, quando você se olha no espelho, obviamente se sente cheia de vida.
Eu tenho sede de romance, tenho fome de ser reafirmada como especial na vida de alguém. Sou mesmo uma romântica incurável do tipo que chora nos filmes da Meg Ryan.
E acredito que a morte do relacionamento vem com o coma do romance, quando deixa de acontecer o passeio de mãos dadas, uma flor roubada de repente, uma meia dúzia de palavras bem (ou mal) escolhidas, uma surpresa ou um carinho.
Um ato grandioso e bêbado, enfim.
Não sou dessas que planejaram seus casamentos desde que se conhecem por gente. Mas sempre desejei o romance. E um cachorro grande.

segunda-feira, abril 16, 2007

Mal Gosto e Matrimônio

* Estou fazendo uma limpa nas minhas revistas. Aproveitando pra dar um fim nas revistas que não prestam pra mais nada, como aquela pobreza editorial que são as revistas de tatuagem brasileiras, as Novas, Elles, Vogues que já estão mais que batidas e mutiladas e aproveitando pra retirar editoriais bacanas e fragmentos de imagens pra mais uma incursão plástica.

* Ontem fui convidada pra ser madrinha de casamento.

* Esta manhã, topei com algumas velhas revistas de noiva. Uma delas chamada "Noivas Clodovil".

* Lembra da pobreza editorial das revistas de tatuagem brasileiras? Pois é... Aqui também não tem nada que se aproveite.

* Gosto discutível: das fotos dos editoriais aos anúncios de buffet.

* Os modelos de convite são de arrepiar.

* Me lembrei dum casamento que usou a foto dos noivos impressa em vermelho como fundo pro texto.

* E aquela patacoada, aquelas fantasias, mulherada em casamento à noite de chapéu de aba larga?

* Uma prima se casou na Igreja Batista e as meninas do coral fizeram até coreografia. Nada contra a fé, só contra a falta de consideração com os pobres convidados.

* Não sei o que é pior: não poder repetir cores no altar ou ter todas as madrinhas com o mesmo vestido na mesma cor.

* Pra quem não se lembra, veja a tragédia em "O Casamento Grego", todas as madrinhas, independente do tipo físico, com vestidos de frente única azul bebê com bolinhas brancas.

* No mesmo filme, o vestido da noiva. Lastimável.

* A Sogra. Outro bom filme de casamento. Inesquecível Jane Fonda tentando roubar de inúmeras formas as atenções da noiva (Jennifer Lopes).

* Sobre vestidos da noiva... Sinceramente, toda mulher quer se sentir a princesa mais maravilhosa do mundo no dia do seu casamento, mas, vamos combinar que isso não tem nada a ver com usar uma coroa de elfo, ou um vestido muito decotado e muito justo e muito branco com muitos Swarovskis escrevendo nos peitos as iniciais do infeliz casal.

* De verdade, não sou contra casamento, acho bom demais festa, adoro bem-casado. Só acho que se você vai embarcar nessa, se quer fazer festa, se quer ter um monte de testemunhas, poxa, vida, não adianta se iludir: alguém vai criticar.
Então, flor, vê se dá o máximo de trabalho pros chatos e faz uma coisa bem feita, com bom gosto, com as flores certas, com crianças na idade certa (não precisa ser que nem um casal que eu conheço que proibiu crianças na festa), boa banda, boa comida, boa bebida, mapa de mesa, tudo do mais fino e elegante pra ar-ra-sar!

sexta-feira, abril 13, 2007

Sobre o Projeto

Depois da crise, e de outras crises, uma inclusive de consciência porque fui viajar no feriado, consegui escrever.
E, sabe, de repente, depois de 3 horas e meia, meu projeto estava bem perto de estar pronto. Todas aquelas coisas que aparentemente estavam soltas, flutuando no limbo, ficaram bem presinhas, amarradinhas e, como dizia o Bananére, bunitignas.
Hoje, vou lá entregar meu pedido.
Mas antes, meia hora de cochilo.

quinta-feira, março 29, 2007

Título ruim e um projeto em andamento

Tenho uma enorme dificuldade em escrever certinho, respeitando regras e tendo respeito por todas essas coisas chatas. Blé, língua de fora! Meio metro de língua rosada e úmida de fora!

Estou rascunhando o meu projeto de mestrado.
É só o projeto, não é a dissertação, e aí, você do outro lado do monitor vai me irritar e perguntará, tranqüilo e calmo, enquanto o ar condicionado assobia no seu ouvido... "pra qu~e essa presa toda?"

Bolsa de estudos, meu filho! Uma gorda e recheada bolsa de estudos que vai resolver o problema de gastar mais mil reais por mês para estudar!!!!

Além disso, no fim do semestre tem que entregar o que eu estou escrevendo hoje. Então, porque não?

E, o que eu tenho até agora?

Finalmente, um projeto que não é tão cósmico quanto parecia. Quer dizer, ele eeeeeeeeeeera cósmico, aí ficou cômico e agora ele é um projeto. Em andamento.

Com um título ruim. Um subtítulo ridículo, um resumo maior que a introdução e objetivos quase desconhecidos.

Espelho, espelho meu... quem tem mais sorte do que eu?

segunda-feira, março 19, 2007

Meilá, Meicá

Dura essa vida de ter duas casas, dois armários, dois lugares onde, dizem, você pode se sentir em casa.

Porque, numa casa tenho tudo e mais um monte de gente me chamando sempre.
Na outra, tenho alguma coisa e só uma pessoa que eu desejo que queira estar sempre por perto.

Daí as dificuldades ficam nas segundas e sábados de manhã, quando tenho que apelas para o meu guarda-roupa híbrido... E normalmente abrir mão da elegância.

Mas como é bom usar as camisas dele!

quinta-feira, março 08, 2007

Dia de Limpeza

Caros amigos,

Venho adiando faz um tempo uma faxina das boas nos meus papéis.
Hoje, de posse da minha máscara e com uma batelada de remédios pra prevenir e combater a rinite e a asma, eu vou encaras as caixas, pastas, pilhas e cestos de desenhos, textos, cartas, diários, revistas.
Vai ser emocionante.
Desejem-me sorte.

Regina

quarta-feira, março 07, 2007

O Time dos Sêniores



Existe algo de natural na elegância e também algo de elegante na naturalidade.





Talvez isso tenha a ver com a paz interior construída com a passagem dos anos e a capacidade de vestir-se confortavelmente sem se importar com o que quer que as pessoas poderiam ou iriam ou gostariam de falar.



Você não acha?




algumas fotos são do sartorialist. Outras, não. Mas, nenhuma delas foi tirada por mim...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Minhas alergias

O cérebro é uma coisinha curiosa.
É só rolar uma situaçãozinha de stress que ele reage da melhor forma possível.
Tem algumas situações interessantes.
Por exemplo, na casa dos meus relatives-to-be, eu TENHO que ficar quieta.
Afinal, se eu abrir a boca, é capaz daquela desarmonia tão bem construída cair por terra e eles todos começarem a se dar bem no esforço conjunto de calar a minha grande boca e solapar o meu espanto.
Imediatamente após os primeiros berros, as primeiras acusações, os espirros começam, me falta o ar. O desconforto fica enorme, mas é menor que aquele ranço do constante ressentimento.

Juro, ironia á parte, não sei como alguém consegue conviver assim por tanto tempo.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Ressalvas, erratas e afins

Uma observação. O nome do livro é Quando Nietzche Chorou.
Todo o resto está correto.

Um hábito que tenho é analisar tudo, ás vezes profundamente demais para tentar enteder.
E aí você entende demais, mais até do que deveria. Lamentavelmente, isso não facilita a vida pra mim, não como deveria.

Daí que eu pensei assim, sobre aquelas pessoas que levam a vida irrefletidamente, que não pensam em nada além daquela esfera imediata, que talvez não estejam tão errados.
Mas também pensei que a insatisafação que eu sentiria por levar a vida assim, ia superar a vontade de ter uma existência medíocre.

Capaz de nunca na vida eu ter uma relevância monumental.

Não quero descobrir a cura para uma doença, não quero ser presidente e nem ter um assento nas Nações Unidas (a Organização, não a Avenida).

Mas não aceito a idéia de me contentar com a mesquinharia da vida.

Amém.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Estou lendo "O Dia em Que Nietzche Chorou".
Muito bom, um romance interessante sobre a "criação" da psicanálise, sobre os recônditos da mente humana e a descoberta dos estados da mente.
Em alguns momentos, o Nietzche romanceado me traz um profundo incômodo, me lembra pessoas igualmente perturbadas e com a mesma excessiva atividade mental, a maior parte delas nada genial e incapazes de trazer nada que não fosse a repetição exaustiva dos princípios do Nietzche.
De toda forma, a psicanálise, a psicologia me interessam um pouco mais do que filosofia.
Foi só pra comentar.
A foto ao lado é de Edward Steichen. Ainda que não fosse essa a intenção, já vi este recurso ser amplamente usado na construção de imagens de Moda. Fica a dica.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

No próximo dia 5 eu começo o Mestrado. De repente, caiu a ficha.
E, de repente eu comecei a achar muito legal estar de volta ao ambiente acadêmico, para uma jornada de dois anos com gente que eu - ainda - não conheço.
Os professores são conhecidos - alguns.

Aí, tá bom. Comecei a fazer uma coisa que tem sido muito bacana pra mim e resolvi dar uma espalhada.
Sempre muito fuçadeira, e com um pouco de sorte, também, comecei a mandar pros amigos alguns links e idéias de passeios.
Nem tudo diz respeito só à Moda. Tem muita coisa que conta como fonte de referência histórica, e tal.

Talvez esse seja o caminho que este bloguezinho aqui tome. Eu sei que o fotolog tem sido quase todo para não ter fotos minhas, hehehehe...
Mas, da forma como eu vejo, o grande lance do fotolog tem sido dividir com esses mesmos amigos que recebem os emails das dicas algumas imagens interessantes, bonitas, desconcertantes - aconteceu uma vez.

Caminhada no clube. 3 km, da última vez.

Coisas boas de namorar um engenheiro geotécnico - será que ele concorda com o título?
Cai teto do buraco do metrô em São Paulo, rompe barragem de rejeito em Minas, os meninos sentam pra tomar cerveja e você fica super por dentro do que aconteceu.

Coisa ruim de namorar um engenheiro geotécnico.
Mesmo sabendo que a Marginal estava interditada, é desnecessário gastar energia sugerindo que ele não vá pra Pinheiros por ali, uma vez que ele quer chegar o mais próximo possível do local do incidente.

No outro blog, um desagradável foi capaz de mandar como comentário a inscrição do portão de Auschwitz. Tem gente que não serve pra absolutamente nada.

Bom... talvez eu não suma por tanto tempo de novo.

;)