Estou me despedindo do meu IBM Aptiva.
Alguns sabem que eu o chamo carinhosamente de Frankie, a.k.a. Frankenstein, porque de vez em quando ele age como se estivesse vivo.
É um computador adolescente.
Aos doze anos, ele me acompanhou por duas graduações, uma delas inconclusa, várias crises existenciais, madrugadas insones e muitas saudades sendo mortas mais ou menos.
Mas, o lance é que a chegada a adolescência pro Frankie foi difícil. Ele parou de falar primeiro com a Janine, minha outra impressora, e depois com a Wandinha, scanner de mesa fiel. Agora é com a impressora nova, Dorotheia, que ele brigou.
Assim, e porque ele se recusa a sair dessa coisa empacada, não tem gravador de CD e nem porta USB (!!!!!!!!!!!!!!!!!!), eu osu obrigada a me desfazer dele.
Aqui do meu lado, uma caixa guarda seu substituto. Mais moderno, mais bonito e melhor equipado.
Eu sei, que daqui a alguns meses vou esquecer a raiva que esse Frankie aqui vem me fazendo passar e quando a máquina nova começar a engripar, vou sentir saudades do meu Aptiva.
Regina
2 comentários:
SEM USB? Não vais sentir falta dele.
P.S.: não precisa melar cueca pra ter feliz dia dos daborados, não!
monótona em crise.
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