sexta-feira, abril 27, 2007

Um Pouco de Romance

Ok. Eu sou uma criatura pós-moderna e já provei - algumas vezes - que me divirto muito, namorando ou não.
Mas, esses dias estava lembrando da Mandinha, e dessas coisas que a gente ficava falando, desse negócio de ser romântica incurável.
Certo que, na época, ambas tínhamos escolhido crápulas para nos apaixonar e estávamos comendo do mesmo saco de sal.
Mas eu me lembrava daquilo que nos fazia querer tão bem àqueles escrotos... alguns malditos minutos de romance.
Era um jeito de olhar, um não sei quê que te faz sentir como se fosse possível ser mesmo a mais maravilhosa mulher do mundo e, quando você se olha no espelho, obviamente se sente cheia de vida.
Eu tenho sede de romance, tenho fome de ser reafirmada como especial na vida de alguém. Sou mesmo uma romântica incurável do tipo que chora nos filmes da Meg Ryan.
E acredito que a morte do relacionamento vem com o coma do romance, quando deixa de acontecer o passeio de mãos dadas, uma flor roubada de repente, uma meia dúzia de palavras bem (ou mal) escolhidas, uma surpresa ou um carinho.
Um ato grandioso e bêbado, enfim.
Não sou dessas que planejaram seus casamentos desde que se conhecem por gente. Mas sempre desejei o romance. E um cachorro grande.

segunda-feira, abril 16, 2007

Mal Gosto e Matrimônio

* Estou fazendo uma limpa nas minhas revistas. Aproveitando pra dar um fim nas revistas que não prestam pra mais nada, como aquela pobreza editorial que são as revistas de tatuagem brasileiras, as Novas, Elles, Vogues que já estão mais que batidas e mutiladas e aproveitando pra retirar editoriais bacanas e fragmentos de imagens pra mais uma incursão plástica.

* Ontem fui convidada pra ser madrinha de casamento.

* Esta manhã, topei com algumas velhas revistas de noiva. Uma delas chamada "Noivas Clodovil".

* Lembra da pobreza editorial das revistas de tatuagem brasileiras? Pois é... Aqui também não tem nada que se aproveite.

* Gosto discutível: das fotos dos editoriais aos anúncios de buffet.

* Os modelos de convite são de arrepiar.

* Me lembrei dum casamento que usou a foto dos noivos impressa em vermelho como fundo pro texto.

* E aquela patacoada, aquelas fantasias, mulherada em casamento à noite de chapéu de aba larga?

* Uma prima se casou na Igreja Batista e as meninas do coral fizeram até coreografia. Nada contra a fé, só contra a falta de consideração com os pobres convidados.

* Não sei o que é pior: não poder repetir cores no altar ou ter todas as madrinhas com o mesmo vestido na mesma cor.

* Pra quem não se lembra, veja a tragédia em "O Casamento Grego", todas as madrinhas, independente do tipo físico, com vestidos de frente única azul bebê com bolinhas brancas.

* No mesmo filme, o vestido da noiva. Lastimável.

* A Sogra. Outro bom filme de casamento. Inesquecível Jane Fonda tentando roubar de inúmeras formas as atenções da noiva (Jennifer Lopes).

* Sobre vestidos da noiva... Sinceramente, toda mulher quer se sentir a princesa mais maravilhosa do mundo no dia do seu casamento, mas, vamos combinar que isso não tem nada a ver com usar uma coroa de elfo, ou um vestido muito decotado e muito justo e muito branco com muitos Swarovskis escrevendo nos peitos as iniciais do infeliz casal.

* De verdade, não sou contra casamento, acho bom demais festa, adoro bem-casado. Só acho que se você vai embarcar nessa, se quer fazer festa, se quer ter um monte de testemunhas, poxa, vida, não adianta se iludir: alguém vai criticar.
Então, flor, vê se dá o máximo de trabalho pros chatos e faz uma coisa bem feita, com bom gosto, com as flores certas, com crianças na idade certa (não precisa ser que nem um casal que eu conheço que proibiu crianças na festa), boa banda, boa comida, boa bebida, mapa de mesa, tudo do mais fino e elegante pra ar-ra-sar!

sexta-feira, abril 13, 2007

Sobre o Projeto

Depois da crise, e de outras crises, uma inclusive de consciência porque fui viajar no feriado, consegui escrever.
E, sabe, de repente, depois de 3 horas e meia, meu projeto estava bem perto de estar pronto. Todas aquelas coisas que aparentemente estavam soltas, flutuando no limbo, ficaram bem presinhas, amarradinhas e, como dizia o Bananére, bunitignas.
Hoje, vou lá entregar meu pedido.
Mas antes, meia hora de cochilo.