Das Coisas Que São, de Hoje Em Diante
Depois de votar, a convivência em família.
Bonito, muito bonito.
Domingo de chuva combina com preguiça, mas preguiça é um dos sete pecados capitais e eu não acredito assim em pecado.
Mas, meio rendida, meio nem tanto... Fui acompanhar meu namorado à urna.
Cumprida também a obrigação de cidadão (dever my ass!) dele, fomos ao cinema ver Eu Me Lembro. No Unibanco, sala 2. Filme nacional e bastante razoável. Quer dizer... é bom, até o fim, um tanto fantasioso.
Antes, passamos para uma bite n'O Pedaço da Pizza, na Augusta mesmo. Pizza de 3 cogumelos, sem rúcula. E água.
É. Ganhei uns quilos e seria bom perdê-los antes de entrar na espiral enlouquecida do fim do ano. Mas com esse inverno que chegou à Primavera, quando o inverno nunca existiu no inverno mesmo, faz-se muito essa coisa de comer.
E chove.
O que me impossibilita de exercitar-me como gosto, que é andando.
Também fomos na Neto Discos, onde desencavei um Melhor de Mercedes Sosa.
Ia dar pro meu irmão, mas acho que vou copiá-lo.
Para o amado, o Kaya, do Gil, que é muito bom, também.
E os preços? Excelentes.
Vida de Casal
A gente tem feito muito isso, ficar juntinho, se ver todos os dias, dormir nem que seja meia hora juntos todas as noites.
Daí venho para a minha casa e durmo mesmo, na minha cama.
Encontramos amigos, vamos ao cinema, bebemos um pouco, fomos ver o Chico - lindo, maravilhoso! - e conversamos, conversamos, conversamos.
Definitivamente, preciso voltar a trabalhar.
Primeiro porque não trabalhar me faz pensar no armário dele. Será que agora ele tem cabides para todas as roupas?
Quando vem a diarista?
O chão precisa ser limpo, o fogão também.
Não trabalhar me dá também tempo para enminhocar minha cabeça. Se ele não está comigo e não está no trabalho, se não quer estar comigo o tempo todo, onde estará? E, pior, em quem estará pensando.
Mentira. Minha cabeça é só semi-enminhocada, essas questões só valem na TPM.
Mas o que a vida de casal traz de diferente é que você toma decisões a dois.
Tempo demais que não fazia isso. Nos meus últimos relacionamentos (bem, em todos), as decisões eram mais comunicadas. De um lado e de outro.
Talvez nunca tenha sentido esta vontade de estar junto.
De construir junto.
E aí, tudo mudou.
Continuo acreditando nas mesmas coisas.
Não tem essa de "é diferente para os meninos".
QUER DIZER... é sim, diferente, mas cabe a mim e a quem também não aceita isso, não perpetuar este comportamento.
Paternalismo, protecionismo e insensibilidade estão vetadas da minha vida.
O duro é demonstrar para o outro como funciona, na verdade.
Passados
Ontem, ele me mostrou onde morou com a ex.
Taí uma parte da vida dele que eu queria ignorar, que eu não me esforço para conhecer.
Ok, todos temos passado, e o meu foi bastante divertido. Mas meu presente é tão divertido quanto.
Ele não faz isso por mal, e, de fato não existe mal nenhum.
Então, por que eu não quero saber?
Os amigos dele a conheceram. Será que tentam nos comparar? Será que existe algum parâmetro em que nós duas, tão diferentes, podemos ser medidas? Colocadas na mesma balança e ver o prato pender, para lá ou para cá?
Suponho que não.
Ex
Meu último ex-namorado foi um engano.
Como diria Má Werneck, o erro!
Entre milhares de coisas muito estranhas, pensava eu que, se agüentasse tanto tempo com ele a ponto de dividirmos um espaço, não estranharia se um dia chegasse em casa e o encontrasse com as minhas roupas, minha maquiagem... E, provavelmente, pendendo do lustre tendo usado como forca alguma de suas cuecas fio-dental.
Até hoje não entendi a que demônio eu cedi para embarcar naquela relação, mas enfim, isso é passado.
Ao fim desse relacionamento, voltei à terapia. Definitivamente, precisava me tratar.
Adoro isso!
Não vou dizer que cheguei a algum entendimento de fato. Nem pretendo. Por mim, esqueceria este evento e ok, bola pra frente.
E, como a sorte me presenteou, nunca mais o vi. Soube, pouco, dele. E, aparentemente, está muito feliz.
Na medida do possível. Provavelmente devido a um novo anti-depressivo. E à namorada bipolar.
Ok, ok, o veneno vazou. Ups.
Mas, a volta à terapia foi excelente!
Sou fã de terapia.
Piada tosca. Uma amiga foi à psicóloga, que disse a ela que ela não precisava de terapia.
Na hora, eu disse que a psi tinha comprado o diploma. Mas, de fato, a profissional deve ter desistido do caso perdido que se apresentava... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
Por hora, está bom.
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