Três semanas com tosse e a voz falhando. Pra quem é profissional do giz e da voz, isso não é uma boa coisa. Contudo, na cidade poluída, seca e que, num dia racha o côco de calor e no outro gela até pensamento, nada espanta. Nesse sentido.
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Domingo fomos à Bienal do Livro e como dois bons viciados em:
a. compras?
b. leitura?
c. muvuca?
d. todas as anteriores?
voltamos carregados de novidades. E velhidades também.
É irresistível!
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Estar num relacionamento.
É bom saber que a gente encontrou um alguém que é companheiro, amigo, com quem briga às vezes, mas que depois faz as pazes e fica tudo melhor. Alguém em quem você pode confiar, alguém que, com um pouco mais ou um pouco menos de esforço, te entende.
Daí que eu fico pensando nas infindas insinceridades cometidas - por mim também! - em outros relacionamentos.
Fico lembrando daquelas certezas que eu já alimentei. Eu acreditei muito em votos que não queriam dizer tanto. Queriam dizer, claro, mas só pra mim. E às vezes eu vejo minhas amigas, boas amigas, queridas amigas, tropeçando do mesmo jeito. Acreditando demais.
Lembro que, numa dessas quedas amorosas, eu descobri que tinha perdido completamente a inocência, que nunca mais poderia acreditar despreocupadamente em nada.
Talvez seja necessário, amar enlouquecida, apaixonadamente, para depois perceber que "nada é tanto assim".
O mundo não ficou menos colorido, nem mais sem graça. Só um pouquinho menos "bom". E com isso, depois de um tempo, a gente consegue conviver.
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Logo mais eu faço aniversário. Quero muitos presentes! MUITOS! PRE-SEN-TESSSSSSSSSSSSSSSSSSS!
Mas nada de comemoração no LaPeJu, que embora eu adore, é muito apertadinho, muito quente, muito cheio.
E, por enquanto, a pessoa sonada abandona o posto.
Bom dia.
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