Ok. Eu sou uma criatura pós-moderna e já provei - algumas vezes - que me divirto muito, namorando ou não.
Mas, esses dias estava lembrando da Mandinha, e dessas coisas que a gente ficava falando, desse negócio de ser romântica incurável.
Certo que, na época, ambas tínhamos escolhido crápulas para nos apaixonar e estávamos comendo do mesmo saco de sal.
Mas eu me lembrava daquilo que nos fazia querer tão bem àqueles escrotos... alguns malditos minutos de romance.
Era um jeito de olhar, um não sei quê que te faz sentir como se fosse possível ser mesmo a mais maravilhosa mulher do mundo e, quando você se olha no espelho, obviamente se sente cheia de vida.
Eu tenho sede de romance, tenho fome de ser reafirmada como especial na vida de alguém. Sou mesmo uma romântica incurável do tipo que chora nos filmes da Meg Ryan.
E acredito que a morte do relacionamento vem com o coma do romance, quando deixa de acontecer o passeio de mãos dadas, uma flor roubada de repente, uma meia dúzia de palavras bem (ou mal) escolhidas, uma surpresa ou um carinho.
Um ato grandioso e bêbado, enfim.
Não sou dessas que planejaram seus casamentos desde que se conhecem por gente. Mas sempre desejei o romance. E um cachorro grande.
Um comentário:
E o romance... é brega também?
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