Então que eu hoje estava lembrando de algumas daquelas passagens da vida, sabe?
De algumas situaçãoes pelas quais a gente não precisa passar.
Da passagem do tempo, das diferenças de geração.
Das diferenças de criação, das diferenças culturais.
De algumas frases que me atingiram o estômago.
Lembrei do dono da fábrica em que trabalhei. Gente de grana. Totalmente sanz ellegance.
Elegância, pra mim, é saber se comportar de forma a tornar o mundo um pouco mais aprazível.
Não que a sujeira tenha que ser varrida 100% do tempo para baixo do tapete, mas da forma como eu cresci, se você tem um problema com uma pessoa, resolva o problema com essa pessoa. E não envolva outras pessoas. A não ser que as outras pessoas sejam seu terapeuta e/ou seu advogado.
Brincadeira.
Uma atitude elegante que eu valorizo é dar o exato valor às coisas, como elas são.
Então, se é pra discutir política, vamos discutir política. E se é pra simplesmente relaxar e ter um bom momento, vamos lá, peça seu dry martini, conte piadas, sopre bolhas de sabão, ora bolas, mas não tente fazer a vida mais pesada do que deve ser!
Claro, é preciso ser tolerante, sem ser arrogante.
Ser tolerante não compreende superioridade. Para ser tolerante é preciso ser empático de verdade, a fim de que sua atitude tolerante não seja um favor ao outro.
Ao ser empático, você se coloca no lugar do outro e pode começar a compreender o que o outro pensa ou quer dizer.
Admito que ser tolerante não é algo que se faz constante e naturalmente.
É um exercício.
E também admito que se é muito mais tolerante com as pessoas estranhas do que com aqueles que nos amam e nós amamos.
Não estou dizendo para se despir da visão crítica.
Só que a gente pode não problematizar o tempo todo.
Pode-se ser intenso e denso sem ser tenso (joguinho de palavras beeem meia-boca, hein?).
Feliz Chanuka
Um comentário:
Onde estás, mulher?
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