domingo, agosto 19, 2007
O Grande Ditador
Terça-feira estava de molho em casa, meio doente. Cama, TV e controle remoto, dei de cara com este filme do Chaplin, já começado.
MAS MUITO BOM!!!!
E aó, o discurso final, pra todo mundo pensar um pouco.
" Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!"
terça-feira, agosto 14, 2007
Gente... notícia arasada. Não é o máximo o Jum Nakao na Nutrisport, dando tapa com luva de pelica nessa gente metida e chata que só vê como "importante" a moda visitada pela mídia queridinha com direito a rega-bofe e descolados?
Me poupa.
Me economiza. Que eu não tenho nem muita paciência nem muita saliva pra gastar.
Recentemente fui questionada sobre as minhas vontades, na maior boa vontade do interlocutor. Mas até aí, que vontades são essas que ele se dispunha a me ajudar a explorar? E, no fim, muito bêbado ele e muito cansada eu, dormimos.
Mas daquela conversa, ficou aquela coisa que ele não conseguiu entender. Que, assim como eu não quero ter minha vida e minhas decisões contestadas e devassadas, principalmente no que só diz respeito a mim, eu não vou fazer o mesmo.
AH! Isso não inclui um ou outro "vai tomar no cu" pra quem ficar bancando o engraçado.
O que é bancar o engraçado?
Meu, ou você é ou não é. E se for forçar a barra que nem aqueles comediantes bostinhas, vai ou vir um sonoro "ora, pois então vai à merda".
E eu perdi a elegância?
Como assim? Se continua sendo claro e direto, conciso demais até... Continuo merecendo um elogio da Royal Academy.
Ah, não confundam essas linhas com mau humor. O humor vai bem, o amor vai ótimo. A saúde está incrível - embora a voz esteja me abandonando em momentos muito importantes.
Nunca me senti mais à vontade com todas as coisas, as flores, as cores e o som das risadas.
Agora só falta ter a grana pras tatuagens. Todas as oito.
Me poupa.
Me economiza. Que eu não tenho nem muita paciência nem muita saliva pra gastar.
Recentemente fui questionada sobre as minhas vontades, na maior boa vontade do interlocutor. Mas até aí, que vontades são essas que ele se dispunha a me ajudar a explorar? E, no fim, muito bêbado ele e muito cansada eu, dormimos.
Mas daquela conversa, ficou aquela coisa que ele não conseguiu entender. Que, assim como eu não quero ter minha vida e minhas decisões contestadas e devassadas, principalmente no que só diz respeito a mim, eu não vou fazer o mesmo.
AH! Isso não inclui um ou outro "vai tomar no cu" pra quem ficar bancando o engraçado.
O que é bancar o engraçado?
Meu, ou você é ou não é. E se for forçar a barra que nem aqueles comediantes bostinhas, vai ou vir um sonoro "ora, pois então vai à merda".
E eu perdi a elegância?
Como assim? Se continua sendo claro e direto, conciso demais até... Continuo merecendo um elogio da Royal Academy.
Ah, não confundam essas linhas com mau humor. O humor vai bem, o amor vai ótimo. A saúde está incrível - embora a voz esteja me abandonando em momentos muito importantes.
Nunca me senti mais à vontade com todas as coisas, as flores, as cores e o som das risadas.
Agora só falta ter a grana pras tatuagens. Todas as oito.
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