* Estou fazendo uma limpa nas minhas revistas. Aproveitando pra dar um fim nas revistas que não prestam pra mais nada, como aquela pobreza editorial que são as revistas de tatuagem brasileiras, as Novas, Elles, Vogues que já estão mais que batidas e mutiladas e aproveitando pra retirar editoriais bacanas e fragmentos de imagens pra mais uma incursão plástica.
* Ontem fui convidada pra ser madrinha de casamento.
* Esta manhã, topei com algumas velhas revistas de noiva. Uma delas chamada "Noivas Clodovil".
* Lembra da pobreza editorial das revistas de tatuagem brasileiras? Pois é... Aqui também não tem nada que se aproveite.
* Gosto discutível: das fotos dos editoriais aos anúncios de buffet.
* Os modelos de convite são de arrepiar.
* Me lembrei dum casamento que usou a foto dos noivos impressa em vermelho como fundo pro texto.
* E aquela patacoada, aquelas fantasias, mulherada em casamento à noite de chapéu de aba larga?
* Uma prima se casou na Igreja Batista e as meninas do coral fizeram até coreografia. Nada contra a fé, só contra a falta de consideração com os pobres convidados.
* Não sei o que é pior: não poder repetir cores no altar ou ter todas as madrinhas com o mesmo vestido na mesma cor.
* Pra quem não se lembra, veja a tragédia em "O Casamento Grego", todas as madrinhas, independente do tipo físico, com vestidos de frente única azul bebê com bolinhas brancas.
* No mesmo filme, o vestido da noiva. Lastimável.
* A Sogra. Outro bom filme de casamento. Inesquecível Jane Fonda tentando roubar de inúmeras formas as atenções da noiva (Jennifer Lopes).
* Sobre vestidos da noiva... Sinceramente, toda mulher quer se sentir a princesa mais maravilhosa do mundo no dia do seu casamento, mas, vamos combinar que isso não tem nada a ver com usar uma coroa de elfo, ou um vestido muito decotado e muito justo e muito branco com muitos Swarovskis escrevendo nos peitos as iniciais do infeliz casal.
* De verdade, não sou contra casamento, acho bom demais festa, adoro bem-casado. Só acho que se você vai embarcar nessa, se quer fazer festa, se quer ter um monte de testemunhas, poxa, vida, não adianta se iludir: alguém vai criticar.
Então, flor, vê se dá o máximo de trabalho pros chatos e faz uma coisa bem feita, com bom gosto, com as flores certas, com crianças na idade certa (não precisa ser que nem um casal que eu conheço que proibiu crianças na festa), boa banda, boa comida, boa bebida, mapa de mesa, tudo do mais fino e elegante pra ar-ra-sar!
2 comentários:
Se tu quiser dica sobre como ser padrinho de casamento, tamos aí! Já fui três vezes. E sou ateu. Tu vê como são as coisas...
Eu já fui madrinha 3 vezes também!!!!
Fora toda a longa procissão de casamentos de amigos, primos e irmãos, filhos de amigos da família... Afe!
Mas o duro, complicado e doloroso é o que o povo resolve fantasiar, né?
Casa na Disney, catso!
Postar um comentário